Por mais de 30 anos, a ARTEIRO é sinônimo de decoração e paisagismo. Não importam as condições e o tamanho do terreno, jardim ou terraço: há sempre uma idéia bonita e adequada . Conhecida nacionalmente pelos jardins que projetou para as duas visitas do Papa João Paulo II ao Brasil, a paisagista Sonia Infante é uma entusiasta da cor. Uma de suas criações mais ousadas foi o projeto paisagístico para a missa campal celebrada pelo papa em 97 no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro: o local ganhou um imenso jardim de 17 andares, composto por 8 mil mudas de plantas e flores, num estilo bem tropical.

Ao lado da filha Daniela, Sonia já executou trabalhos para atores, empresários, fazendeiros. Em seu próprio horto, ela cultiva a principal matéria-prima de seu trabalho: uma variedade de plantas e flores, algumas raras, como o solano, cujas pétalas lembram papel crepom, ou a sálvia mexicana, uma espécie de lavanda francesa, assim definida pela paisagista em função da semelhança de floração entre as duas espécies. Sonia gosta de experimentar essa diversidade em cada trabalho. Com as flores da estação, garante jardins floridos o ano inteiro. Mas é com a ajuda da tecnologia, tanto na hora de irrigar, quanto na hora de iluminar, que mãe e filha criam ambientes agradáveis e de fácil manutenção para seus clientes.

A ARTEIRO trabalha com objetos onde a criatividade é o limite. Inspirados na beleza tropical e no folclore do Brasil, artigos confeccionados em lata, ferro, madeira e cerâmica contam um pouco da história das regiões de origem de seus artesãos. O Vale do Jequitinhonha, por exemplo, é reduto de cerâmicas variadas, feitas por artistas primitivos.

Adornos indígenas, com penas de animais e sementes de plantas são feitos por tribos brasileiras e resgatam o amor à natureza: os índios garantem a sobrevivência dos pássaros e só retiram suas penas para criar os objetos na época da troca da plumagem. As folhas de coqueiro são trabalhadas e se transformam em coloridos objetos de decoração. Cestarias utilizando fibras de árvores como buriti, sisal ou o próprio papel dão vida a uma centena de objetos. Animais esculpidos na madeira, alguns em tamanho natural, mostram a diversidade da fauna brasileira.

A combinação de materiais rústicos revela também o bom gosto e a técnica de artesãos de outros países, fazendo da ARTEIRO, em Itaipava, o ponto de encontro do artesanato mundial.


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